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O ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) brincou com o assalto sofrido pelo ex-jogador Zico em Paris, na França. Entre os itens subtraídos de Zico, estavam um relógio rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

No status do Whatsapp, Cássio tirou sarro da situação replicando a manchete de um site de humor da Revista Piauí que fez referência do caso de Zico com o escândalo envolvendo as joias que implicam o ex-presidente Jair Bolsonaro na Justiça.

A manchete diz: Mauro Cid e Wassef já estão em Paris para resgatar joias de Zico.

O escândalo das jóias

O relatório da Polícia Federal na investigação sobre a venda ilegal de presentes oficiais dados à Presidência da República mostra que o advogado de Jair Bolsonaro Frederick Wassef e o ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid empreenderam uma “operação de resgate” para devolver joias, já vendidas, ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Em 15 de março, o TCU definiu prazo de cinco dias úteis para que Bolsonaro entregasse ao tribunal um kit com joias suíças da marca Chopard, em ouro branco, recebidas como presente do governo da Arábia Saudita em viagem oficial de 2019.

A entrega ao TCU era necessária porque itens de alto valor recebidos como presente oficial devem integrar o acervo da Presidência da República, ou seja, não são de titularidade do presidente que recebe. Esses itens, segundo a investigação, já tinham sido vendidos em duas lojas diferentes nos Estados Unidos.

Segundo a PF, a “operação de resgate” foi dividida em duas etapas:

  • o relógio Rolex Day-Date, vendido para a empresa Precision Watches, foi recuperado por Frederick Wassef em 14 de março, véspera da decisão do TCU, e “repatriado” em 29 de março;
  • o restante das joias foi recuperado por Mauro Barbosa Cid em 27 de março, em uma loja em Miami.

Ainda segundo a PF, as duas partes do kit foram entregues a Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército. Crivelatti também foi alvo da operação desta sexta-feira (11).

O kit foi entregue pela defesa de Jair Bolsonaro em uma agência bancária em Brasília, no dia 4 de abril.

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Maurilio Junior

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