Um dos primeiros coletivos LGBTs criados no Distrito Federal, o Grupo Estruturação voltou às atividades após quatro anos parado. A iniciativa pretende retornar às origens, promovendo políticas públicas para a população LGBTQIA+. O anúncio foi feito neste sábado (5/8).

Fundado em 1994 com o objetivo de combater a pandemia do HIV/AIDS no Brasil e a incidência alarmante entre pessoas LGBTs, o coletivo rapidamente se tornou uma referência no ativismo nacional.

Além de promover políticas de prevenção e enfrentamento ao HIV, o coletivo quer atuar com denúncias ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre casos de violações aos direitos da comunidade.

“A ausência de um Conselho pelos Direitos da População LGBT+ no DF é uma demanda que o Estruturação reivindica. Diversos estados já possuem esse colegiado, que possibilita a criação de políticas e a fiscalização delas”, ressalta o presidente do coletivo Michel Platini. “Ainda perdura uma epidemia de HIV/Aids, e a comunidade LGBT+ ainda é impactada pela ausência de políticas de enfrentamento ao HIV/Aids e outras IST [Infecções Sexualmente Transmissíveis]”, emenda o Platini.

O representante do grupo acrescentou que terão como bandeira a ampliação de profissionais aptos a prescrever Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (Prep).

Após fazer uma pausa que durava desde 2019, o coletivo completará 30 anos em 9 de janeiro de 2024. A ideia é realizar um grande evento na data.

 

 

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Por Metrópoles

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