A defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão preventiva dele. A informação foi confirmada pelos advogados, já que a ação tramita em sigilo na Corte. Na semana passada, a Polícia Federal prendeu Silvinei Vasques em Santa Catarina por suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral do ano passado.



Segundo as investigações, integrantes da PRF teriam usado recursos humanos e materiais para dificultar o trânsito de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno a mando do então diretor-geral.


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Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a PF, os supostos crimes teriam sido planejados no início de outubro daquele ano e, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste.


No processo, a defesa alegou que os argumentos usados pela PF no pedido de prisão não cumprem os requisitos da decretação de prisão preventiva, mas Moraes discordou.


Segundo a PF, os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, listados no Código Eleitoral.

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R7

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