O “Diálogos Amazônicos” chega ao segundo dia, neste sábado (4), e deve reunir ministros do governo Lula para discutir com representantes da sociedade civil e de outros governos questões como a segurança alimentar e transição energética na região amazônica.

O evento, que acontece em Belém, no Pará, antecede a Cúpula da Amazônia, prevista para os dias 8 e 9 deste mês, também na capital paraense.

A proposta é que essas discussões sejam transformadas em relatórios que serão entregues aos chefes de Estado e de governo, e representantes dos 15 países participantes da Cúpula. Esses debates estão acontecendo em cinco grandes plenárias, que devem reunir até 3 mil pessoas cada. Neste sábado, acontecem duas delas.

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A agenda de sábado começa às 9h, com o debate “Saúde, soberania e segurança alimentar e nutricional na região amazônica: ações emergenciais e políticas estruturantes”.

Os ministros do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), devem participar da discussão com membros da sociedade civil e de governos da Colômbia e Peru.

A outra plenária acontece a partir das 17h, com o tema “Como pensar a Amazônia para o futuro a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica e transição energética”.

A previsão é de que cada plenária dure cerca de três horas.

Nesse debate, deve participar a ministra a Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), além de representantes colombianos, equatorianos e bolivianos.

 

Além das duas plenárias, também estão sendo organizados debates “transversais”, que abordam a região amazônica, mas com foco em públicos específicos, como mulheres, jovens e negros. Neste sábado (5), às 13h, acontece um focado em “juventudes”.

O último dia de “Diálogos Amazônicos” acontece, neste domingo (6), com as últimas duas plenárias principais focadas em mudanças climáticas e nos povos indígenas.

Organizado pela Secretaria-Geral da Presidência em parceria com o Itamaraty, o evento acontece no Hangar Centro de Convenções, em Belém, no Pará – mesmo lugar da Cúpula da Amazônia, que deve receber quase uma dezena de chefes de Estado ou de governo, principalmente da América do Sul. Autoridades da Europa, da África, da Ásia e do Caribe também vão estar presentes.

Cúpula da Amazônia

Entre os dias 8 e 9 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve receber quase uma dezena de chefes de Estado ou de governo, principalmente da América do Sul, além de autoridades da Europa, da África, da Ásia e do Caribe, para a Cúpula da Amazônia.

Em comunicado, o Palácio do Planalto trata a Cúpula como “parte da retomada das políticas públicas para a região amazônica”, também com o objetivo do “fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA) e a definição de uma posição em comum pelos países em desenvolvimento que detêm reservas florestais”.

Criada em 2002, a OTCA tem oito membros: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. À exceção do presidente do Equador, Guillermo Lasso, e do de Suriname, Chan Santokhi, todos os demais presidentes confirmaram presença.

Foram convidados ainda três países europeus: a França, por causa das florestas na Guiana Francesa, além de Alemanha e Noruega, na condição de principais doadoras do Fundo Amazônia.

Veja também: Governo estuda ampliar fronteira da Amazônia Legal

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Lula chamou também três países que detêm florestas tropicais: República Democrática do Congo, República do Congo e Indonésia. Os dois presidentes africanos virão ao Brasil.

Por fim, houve convite para São Vicente e Granadinas, que exerce a presidência rotativa da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que enviará seu primeiro-ministro, Ralph Gonsalves.

O presidente da COP28, Sultan Ahmed al-Jaber, que será realizada em dezembro nos Emirados Árabes, também participa.

No dia 7 de agosto, estão marcadas reuniões de ministros do Meio Ambiente e de Relações Exteriores. No dia 8, ocorre a cúpula de líderes da OTCA.

No dia 9, haverá um encontro expandido com países convidados e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco de Desenvolvimento da América Latina, e o Banco dos Brics).

VÍDEO – A Cúpula da Amazônia

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Fonte : CNN BRASIL

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