O mercado financeiro manteve no mesmo patamar as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA). De acordo com dados do Boletim Focus, a projeção é de 4,84% para 2023. O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira. 

Para 2023, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p), para cima ou para baixo. Portanto, a expectativa de inflação ainda permanece acima da meta.  

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa foi de alta na comparação com a semana anterior. A projeção de crescimento do PIB para 2023 é de 2,26%. Houve elevações consecutivas da projeção do PIB em vista da divulgação de um resultado acima do esperado para o primeiro trimestre.

A projeção do dólar, por sua vez, teve queda pela terceira semana. A moeda é cotada a R$ 4,90 para 2023.

Já a projeção da taxa básica de juros da economia, a Selic, teve queda para 11,75%, após quatro semanas consecutivas no patamar de 12%. Para 2024, a projeção é de 9%, e para 2025, de 8,50%. 

O IGP-M, principal índice para reajuste de aluguel do país, projeta variação negativa de 3,44%, e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde o início de abril deste ano. Essa é a décima sétima semana seguida de queda do índice. 

Por outro lado, após 12 semanas consecutivas de queda, o IPCA Administrados, que representa serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve a segunda alta seguida. O índice se encontra no patamar de 8,91%. 

As informações foram divulgadas pelo Banco Central nesta semana. Segundo o Banco: “as informações são provenientes do Relatório Focus e resumem as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.” 

 

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Por Brasil 61

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