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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou as restrições impostas a Geraldo Silva após o morador de rua ter sido absolvido em 8 de janeiro. Silva passou 11 meses detido na Papuda, apesar de sua inocência. Ele compareceu à manifestação apenas por curiosidade. 

“Diante do exposto, revogo as medidas cautelares anteriormente impostas em desfavor de Geraldo da Silva”, determinou Moraes. “Oficie-se imediatamente, com cópia desta decisão, ao Juízo da Vara de Execuções do Distrito Federal, para adoção das providências cabíveis. Ciência à Procuradoria-Geral da República”. 

Em seu depoimento, Geraldo Silva disse que não é bolsonarista, pois nem sequer teria como votar devido à irregularidade de seu Título de Eleitor. Ele relatou ter ido à Esplanada dos Ministérios para verificar o que estava acontecendo. 

Apesar de não ter um teto, Geraldo passava as noites no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, em Brasília, onde também fazia suas refeições. 

Só após um apelo da PGR o mendigo conseguiu liberdade condicional. “Não há provas de que o denunciado tenha integrado a associação criminosa, seja se amotinando no acampamento erguido nas imediações do QG do Exército, seja de outro modo contribuindo para a execução ou incitação dos crimes e arregimentação de pessoas”, argumentou a PGR em seu apelo. 


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Diario do Poder

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