O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a direção do Centro de Detenção Provisória (CDP) II forneça “informações detalhadas” sobre a morte de Cleriston Pereira da Cunha, ocorrida nas dependências da unidade nesta segunda-feira, 20 de novembro.

Cunha, de 46 anos, estava detido desde janeiro no CDP II, uma das unidades do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Moraes solicitou à direção do presídio “informações detalhadas sobre o ocorrido, incluindo cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo detento durante sua custódia”.

O preso, relacionado aos atos ocorridos em 8 de janeiro, sofreu um mal súbito durante o banho de sol. Equipes de resgate foram acionadas, mas não conseguiram reanimá-lo.

Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com um pedido de liberdade feito pela defesa, alegando a saúde debilitada de Cunha devido à covid-19. Moraes não analisou a solicitação, considerando que o encerramento da fase de instrução poderia possibilitar a soltura.

Registros da penitenciária revelam que o falecido sofria de diabetes e hipertensão, fazendo uso de medicação controlada. Ele teve seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, sendo encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) em maio. Cunha foi preso no Senado em 8 de janeiro e, em abril, a PGR o denunciou por cinco crimes.


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Fonte : Hora Brasilia

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