O Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), unidade integrante da rede estadual de saúde, iniciou nessa sexta-feira (1º) e segue até este domingo (3) a 4ª edição do mutirão de cirurgias eletivas do Programa Opera Paraíba, somente no ano de 2023. Para esta edição, serão realizadas 28 cirurgias por dia, totalizando 84 procedimentos cirúrgicos. O Opera Paraíba é um programa do Governo do Estado que facilita o acesso aos procedimentos cirúrgicos e já atendeu mais de 60 mil pessoas com cirurgias de baixa, média e alta complexidade.
A diretora-geral do HRC, Jacilene Eduardo de Souza, disse que o hospital está apto a atender a demanda por cirurgias eletivas. “Essas cirurgias necessitam de mais esforços da equipe, já que o Hospital Regional de Cajazeiras é uma unidade de urgência e emergência que recebe um público muito amplo. Então, é necessário um esforço maior na organização do mutirão para que não falte leitos tanto para as cirurgias eletivas, como para as atividades de rotina do hospital. O Governo do Estado da Paraíba está empenhado com a interiorização da saúde para que usuários da 9ª região como também das regiões circunvizinhas possam ser atendidos próximos às suas moradias e o HRC tem esse potencial e é mais um braço do estado para levar saúde de qualidade à população paraibana”, ressaltou.
Damiana Tome Araújo, de 54, moradora do município de Aguiar, há tempos sentia um ardor no estômago, provocando dores que se espalhavam pelas costas, além de amargor na boca, ânsia de vômito e falta de apetite. Após os exames, recebeu o diagnóstico de pedra na vesícula. A dona de casa foi encaminhada pela Secretaria de Saúde do seu município, e ficou apta a fazer a cirurgia pelo Opera Paraíba. “Em três semanas, eu perdi sete quilos, não aguentava comer, sentia um fastio muito grande. Pessoas como eu, que têm a necessidade de fazer uma cirurgia mas não tem condições, podem receber atendimento, que elas também procurem o programa, porque o Opera Paraíba funciona de verdade”, comemorou Damiana.
Maria Aparecida Rocha de Sousa, de 40 anos, moradora de São João do Rio do Peixe, acredita que a vida vai melhorar muito após a retirada de pedra da vesícula, problema que impede de ter uma vida normal e fazer seus afazeres, além de causar muito desconforto para se alimentar. “É difícil enfrentar um problema de saúde, ainda mais quando não tem condição de fazer tratamento. Saber que eu posso fazer essa cirurgia, ser bem atendida e poder ter minha vida de volta, isso não tem preço”, conta Maria Aparecida.
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Já a moradora do município de Poço José de Moura, Geralda Leite de Sousa, de 41 anos, conta que os sangramentos se tornaram cada vez mais intensos, o que atrapalhava sua rotina diária acabando com sua alegria de viver. Após ser atendida na unidade básica de saúde, com todos os exames realizados, foi direcionada para realização de uma histerectomia. “Qualquer esforço que eu fizesse, sentia dores e sangrava muito, coisas simples como cuidar da minha casa, poder sair sem preocupação. Ainda estou sem acreditar que vou ter minha vida de volta, graças a esse programa que possibilitou minha cirurgia”, revelou Geralda.
Para ser atendido pelo Programa Opera Paraíba, o usuário é encaminhado pelas Secretarias de Saúde de cada município. A Secretaria Estadual de Saúde que faz o levantamento e direciona os pacientes de acordo com a urgência e a localização para o hospital regional mais próximo. Também é possível fazer o cadastro acessando à página do Opera Paraíba (operaparaiba.pb.gov.br), basta preencher o formulário e anexar os exames e o laudo médico que confirme a necessidade de uma cirurgia. Então, o paciente é classificado pela Central de Regulação e encaminhado para o Hospital Regional executante que atenda seu município de residência.
Fonte: Repórter PB
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Fonte : Repórter PB