Depois que Janja da Silva voltou a figurar nos jornais e sites jornalísticos por responder a um meme nas redes sociais, interlocutores do Palácio do Planalto minimizaram a posição da primeira-dama. A mulher de Lula (PT) disse que a comparação de Cristiano Zanin e André Mendonça, no Supremo Tribunal Federal, “tinha um tantinho de trágico”.

Assessores próximos da primeira-dama dizem que a repercussão a comentários de Janja é desproporcional, se comparado às outras primeiras-damas. Comparam a Michelle Bolsonaro, Marcela Temer e até a Marisa Letícia, falecida em 2017.

Também há o entendimento que Janja se posiciona mais firmemente em “pautas em que acredita”, por isso se torna alvo. Ela é uma das principais defensoras da manutenção de Wellington Dias no Ministério do Desenvolvimento Social e de Rita Serrano na presidência da Caixa. Ela também protagonizou a troca de segurança pessoal de Lula e participa de reuniões com ministros.

Entretanto, essa postura também rende críticas até mesmo dentro do governo. Integrantes do Palácio do Planalto dizem que Janja “bloqueia a agenda” de Lula e participa de modo impróprio de decisões que não lhe competem.

Janja já disse que se tornou alvo como primeira-dama, sendo vítima de misoginia. 

“Talvez muitos homens não consigam entender o que significa. Mas a gente sofre todos os dias, eu tenho sofrido todos os dias” — Janja da Silva, em 31 de maio.

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Por Metrópoles

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