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As últimas pesquisas de opinião pública sobre a corrida eleitoral têm assustado os bolsonaristas sobre o quadro eleitoral de João Pessoa. A constatação escancarada é a de que o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) não decola. Por isso, cresce a pressão no grupo pela substituição dele na cabeça de chapa pelo hoje pré-candidato a vice, o pastor Sérgio Queiroz (Novo), informa Edilane Ferreira, no Paraíba Já.

O entendimento é o de que o nome de Queiroz agregaria mais ao projeto bolsonarista, abraçado pelo PL, de levar a eleição para o segundo turno contra o prefeito Cícero Lucena (PP). A gota d’água foi o resultado da pesquisa interna feita pelo Partido dos Trabalhadores, que teria apontado grande vantagem do atual prefeito e um Queiroga bem atrás de potenciais candidatos como Luciano Cartaxo (PT) e Ruy Carneiro (Podemos).

Informações de bastidores indicam que a possibilidade de troca na ordem dos candidatos já foi tratada por lideranças paraibanas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A favor de Queiroz conta o fato de ele ser uma liderança jovem e com maior potencial para figurar como outsider da política, roupagem que funcionou na campanha presidencial bolsonarista de 2018.

E não para por aí. Queiroz tem uma densidade eleitoral que soa apenas como um sonho para Queiroga, já que foi o candidato ao Senado mais votado em João Pessoa em 2022, com 107 mil votos. Mas não apenas isso. Ele tem apoio e é admirado tanto pelos evangélicos quanto pela classe política. Transita bem no diálogo com o bolsonarismo e até entre os potenciais adversários.

Outro fato que contribui para a cizânia é que o nome de Queiroga foi imposto por cima de pau e pedra como candidato com custo alto para o partido. O deputado federal Cabo Gilberto, por exemplo, nunca engoliu a forma como o processo de escolha foi conduzido. O mesmo ocorre em relação ao deputado estadual Wallber Virgolino, ambos do PL. Eles aceitaram a imposição, mas fogem de Queiroga como o diabo foge da cruz.

Agrava ainda a frágil situação de Marcelo Queiroga a falta de traquejo político para agregar apoios. De acordo com informações de bastidores, os relatos e o fraco desempenho têm preocupado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que já vê com simpatia a escolha de Sérgio Queiroz. A constatação válida atualmente é que com Queiroga o destino do bolsonarismo será um humilhante quarto ou quinto lugar na corrida eleitoral.

A tendência é que a troca seja oficializada nos próximos dias.

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Maurilio Junior

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