O comandante da Marinha do Brasil, almirante Marcos Sampaio Olsen, lamentou, na tarde desta quarta-feira (9/8), as mortes de dois militares durante treinamento militar em Formosa, no Goiás.

“A operação Formosa é uma operação avançada de grande complexidade. Ela continua, e, na atividade militar, o risco é inerente. Lamenta-se, mas nós temos que aprender a conviver com isso”, disse Olsen, ao lado do ministro da Defesa, José Múcio.

Olsen ainda acrescentou que a caixa preta da aeronave foi retirada na noite de terça-feira, horas após o acidente e será analisada nos próximos dias.


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Já o ministro da Defesa, José Múcio, relatou que, na companhia de Olsen e do vice-almirante Renato Rangel Ferreira, comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, visitaram os destroços do acidente.

“Se você ver os destroços como nós vimos, você não acredita que tenha saído gente viva dali. Uma coisa impressionante, um amontoado de ferro e plástico”, disse. Houve uma explosão e infelizmente dois perderam a vida. Lamentamos profundamente, mas tudo dentro do possível, com responsabilidade e competência foi feito pela Marinha do Brasil”, completou.

Relatório em 180 dias

As causas do acidente ainda são investigadas. Segundo a Marinha, um relatório preliminar contendo informações como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído em até 180 dias.

Por enquanto, o que se sabe é que o acidente ocorreu durante treinamento com integrantes do Exército e da Aeronáutica.

A aeronave UH-15 Super Cougar, que levava 14 militares, realizava o treino planejado de Fast Rope — uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.

Durante o exercício, o helicóptero teve que executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu ao solo, matando dois militares e ferindo outros oficiais.

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Por Metrópoles

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