A morte da jovem bailarina Michaela DePrince, aos 29 anos, abalou o mundo da dança. A dançarina, que fez história como a mais jovem bailarina principal do prestigiado Dance Theatre of Harlem, faleceu na terça-feira (10). A situação dramática se intensificou com a notícia de que sua mãe, Elaine DePrince, morreu apenas 24 horas depois, no dia 11.

A informação foi confirmada pela porta-voz da família, Jessica Volinski, em uma publicação nas redes sociais. Segundo Volinski, Elaine morreu durante um procedimento médico de rotina, um dia após a partida de Michaela. A causa do óbito da bailarina não foi divulgada.

A informação foi confirmada em uma publicação no Facebook. (Foto: Reprodução / Facebook)

“Os últimos dias foram ainda mais difíceis do que a maioria das pessoas imagina porque a família também estava lidando com a morte da mãe adotiva de Michaela”, escreveu Volinski. “Elaine não sabia da morte da filha no momento do procedimento”, revelou.

A mensagem ainda enfatiza que, apesar da proximidade das mortes, os eventos não tiveram nenhuma ligação. “Por mais inacreditável que pareça, as duas mortes não tiveram nenhuma relação. A única maneira de dar sentido ao absurdo é que Elaine, que já havia perdido três filhos há muitos anos, foi poupada pela graça de Deus da dor de vivenciar a perda de um quarto filho”, acrescentou Volinski.

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Além de bailarinha, Michaela escreveu dois livros, um de memórias “Taking Flight: From War Orphan to Star Ballerina” e o “Ballet Dreams” (Foto: Reprodução / Facebook)

A dançarina conquistou fãs ao redor do mundo com uma trajetória inspiradora, que começou em um orfanato em Serra Leoa, onde, desnutrida, foi resgatada e adotada por Elaine e Charles DePrince, nos Estados Unidos, quando tinha apenas quatro anos de idade. O casal teve 11 filhos, sendo apenas dois biológicos. Michaela, cujo nome de nascimento era Mabinty Mangura, superou adversidades e se tornou uma das mais celebradas bailarinas de sua geração.

“DePrince também foi uma humanitária dedicada, defendendo as crianças afetadas por conflitos e violência. Ela serviu como Embaixadora da War Child Holland e organizou sua gala, Dare to Dream, dedicada a promover o bem-estar e a saúde mental das crianças que vivem em zonas de guerra”, ressaltou o comunicado divulgado no falecimento da bailarina.

Elaine morreu em um procedimento cirúrgico e não sabia do falecimento da filha, que aconteceu um dia antes (Foto: Getty) (Foto: Getty)
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Michaela ganhou notoriedade ao participar, aos 17 anos, do programa “Dancing with the Stars”, e mais tarde estrelou como bailarina principal no videoclipe do álbum visual “Lemonade”, de Beyoncé. Assista ao clipe:



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Fonte : Hugo Gloss

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