Flávio Prado indica jogador superestimado no Brasil: “Não jogou em lugar nenhum”

O SPFC conquistou uma vitória importante sobre o Cobresal, do Chile, por 2 a 0 na última quarta-feira (10), no estádio do MorumBIS, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. James Rodríguez, que atuou quase na totalidade do jogo participou dos dois gols foi tema no programa ‘Canelada‘, da Rádio Jovem Pan. Flávio Prado não demonstra no meia colombiano o mesmo otimismo do são-paulino.

Ainda que tenha sido participativo na noite de ontem, o jornalista lembra que foi diante de uma equipe de poderio técnico duvidoso e que não acredita que o mesmo será importante ao longo do ano.

“É um jogador que com a bola nos pés a gente sabe o que faz, o problema é quando não tem a bola. Um jogador de pouquíssima movimentação que não condiz com aquilo que se exige hoje no futebol. Não foi o pior do time, não erra passe, mas não dá pra dizer que ele será o diferencial que é bobabem”, inicia Flávio Prado.

“A bola parada, um passe e outro, ok, mas o jogo era contra um time fragilíssimo. Eu sou da seguinte opinião, coloca pra jogar. A torcida não quer? Bota pra jogar. É um jogador que não dá pra contar, mas sei lá porque a torcida acha que é o James Rodríguez da Copa do Mundo 2024. Tem um pouquinho de tempo já, ele na verdade não jogou em lugar nenhum”, disparou.

Com a vitória sobre o Cobresal, o São Paulo passa a ser o segundo colocado da ua chave, isso porque Barcelona e Talleres ficaram no empate em 2 a 2, no Equador. A equipe argentina lidera neste momento com quatro. Os chilenos estão na lanterna.

Flávio Prado minimiza resultado do SPFC na Libertadores

Diante do pior time do grupo, o SPFC venceu, mas não convenceu os mais de 49 mil torcedores presentes no MorumBis. Apesar do resultado, o time perdeu a chance de fazer saldo que pode fazer a diferença lá na frente. Para Flávio Prado, o futebol apresentado representa bem o nível dos jogadores.

“Fizeram um gol arrastado, depois de uma aliviada. A impressão que passa é que o time é extremamente tenso, fraco, você pega um adversário fraco e sente na obrigação de ganhar, mas não tem capacidade para isso. Foi claro isso, um time que tem fragilidade, dificuldade para jogar. É muito erro de passe e isso não é treinador”, afirmou.

“Seria injusto o SPFC perder ou empatar o jogo, mas a bola que jogou foi pra isso mesmo. A bola foi curta, agora culpar o treinador é simplório. A bola pega fogo nos pés contra o Cobresal, assustados, erram passe simples. Culpar o treinador? A causa básica do SPFC não render é porque o time é fraco”, conclui Flávio.