Uma grande tempestade de areia atingiu parte o Pantanal Sul-Mato-Grossense na noite da última sexta-feira (29) e gerou imagens impressionantes.

Em Acurizal, região próxima da fronteira com a Bolívia, uma organização local registrou o momento em que o fenômeno se aproximou. De acordo com o Climatempo, o “poeirão” foi causado por uma forte área de instabilidade que avançou do Paraguai para o Mato Grosso do Sul (veja o vídeo abaixo).

“A grande área de instabilidade é formada por um conjunto de nuvens de tipo Cumulonimbus, que se deslocam ao mesmo tempo. As fortes correntes de vento que saem destas nuvens provocam o que se chama de “frente de rajada”, que quando em contato com solo seco e empeirado, levanta a “cortina de poeira. A medida que a área de instabilidade avançava, empurrava o paredão de poeira em direção ao Mato Grosso do Sul”, informou o Climatempo.

A tempestade fez o dia virar noite na região pantaneira. Aos poucos, a poeira foi cobrindo todo o céu e formando uma cortina a perder de vista pela área. Em outro trecho registrado por vídeo, é possível notar que há pouca visibilidade no céu.

O fenômeno foi precursor de uma forte tempestade que atingiu o estado momentos depois. No município de Aquidauana (a 140 km de Campo Grande), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou 162,4 milímetros em três horas. A média de chuva para o município em dezembro é de 192 milímetros. Isso significa que choveu em três horas quase o esperado para o mês inteiro.

Em Campo Grande, choveu 13,6 milímetros em três horas. Os registros foram feitos entre 22h da sexta-feira (29) e 1h do sábado (30).

Calorão acima dos 40°C

O estado de Mato Grosso do Sul foi o lugar mais quente do Brasil na sexta-feira (29).

Porto Murtinho (na fronteira com o Paraguai) chegou aos 42,3°C; Aquidauana 40,9°C; Água Clara, 40,7°C; Jardim, 40,3°C e Maracaju, 40,1°C. As temperaturas foram registradas pelo Inmet.

A capital, Campo Grande, ficou enter as mais quentes do país na sexta-feira, 29 de dezembro, com a temperatura máxima de 36,3°C.

A organização da Alta da Bolívia, sistema de alta pressão atmosférica com centro neste país, observado em torno de 10 km de altitude, vai estimular a formação de grandes áreas de instabilidade sobre o Centro-Oeste do Brasil nos próximos dias. A primeira semana de 2024 será marcada por muita chuva em Mato Grosso do Sul.

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Fonte : CNN BRASIL

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